sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O Livro é humano

E tudo que carrega sente

Como as penas da  gente

Dores, prazeres, até a solidão

 

Da estante, gaveta ou balcão

Não obstante abarrotados!

De outros livros abandonados

Como nós em meio à multidão

 

É que esses pobres coitados

Precisam de beijos e datilotoques

Precisam crus ser “comidos”

Com glacês-enfoques e todos sentidos

 

Gostam de circular, de andar

De olhos em olhos, de mão em mão,

Prostitutos e masturbatórios que são

No vaso, na cama, da imaginação.

 

No primeiro ato eles nos localizam

Em nossos lugares e ignorantizam,

Depois aprisionam, apaixonam

E a consciência corrigem, “acertam”

E por fim nos dão gozo e libertam!

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial