quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

EU TE ODEIO MAS AMO SER TU

Há Sem-terra (o esperto que não foi, não é, não sabe e nem quer aprender a ser agricultor) que sonha com a desapropriação do injusto latifúndio de dez mil hectares e a divisão dele em justos duzentos minifúndios de cinqüenta, para poder ir comprando, com justiça, as partes dos bebe-terras, até tornar-se um “pobre sem-terra”, com um minifúndio de dez mil hectares. Resumindo: “Nós, os pobres, somos uma turma que afirma ser explorada pela odiosa turma da burguesia à qual queremos, amorosamente, pertencer” (vide número de apostas no cassino do governo). E como não nos convidam, a gente inventa, junto com certos ministros, algumas reforminhas daqui e outras dali e, no final, não dá nada certo porque, apesar de terem sido criados ministérios para tudo, esqueceram de criar o “ministério da revolução humana”.

( Aldo Urruth)

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